28 julho 2011

O Observatorio do Alem Faz Contato

O Observatorio do Alem fez contato comigo.   Tera sido provavelmente um finado que nao encontrou ainda a  paz, em virtude do  odio que me devota, a julgar pelo texto. E dado que a alma inquieta preferiu esconder-se por detras do anonimato, nao tenho a mais minima chance de saber quem foi ela em vida. 


 Suspeito que o espirito viandante tenha sido atingido por alguma açao da Corregedoria sob meu comando, mas mesmo isso ja nao mais  importa, nem para mim, nem para ele. 

A mensagem vinda do alem-tumulo eh a ultima do post As Ruas Que Falam Em Rio Pardo, que transcrevo:


Olá, gostaria de saber do estado de tetraplegia do Moacir Leão.  Alguém tem notícia do estado de imobilidade total com alimentação por sonda e respiração via aparelhos ?
E o fato de manter a mente em perfeitas condições, para tornar a doença mais cruel ainda ? 
É a constatação do velho ditado: aqui se faz, aqui se paga.
Observatorio do Alem!
 
 
O velho Freud, que morreu descrendo em Deus e nos homens, ainda assim fazia a sua prece aos ceus para que nao lhe sobreviesse a pior das doenças: aquela que tira o juizo.  Sim, ele temia a loucura - e, com toda a razao,  considerava-a o pior dos males que pode afligir uma mulher ou um homem. E falava como profundo observador da natureza humana que era.

Nos tempos idos, os loucos eram enfiados num navio de madeira, que se fazia ao mar, a deriva, e ao qual os que ficavam em terra firme chamavam de a nau dos insensatos

Portanto, alma inquieta, onde estiver, faça aplacar esse odio, e conclua, concordando com o pai da psicanalise: salvo a loucura, o resto a gente suporta, quando nao mesmo supera.

Honni soit qui mal y penseOdios aplacados, descanse em paz. E fique com Deus.

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