Estranho, muito estranho o Tribunal de Justica do Rio de Janeiro, cuja omissao conduziu a juiza Patricia Acioli para o matadouro. Mais importante do que prender os executores da sentença de morte eh apurar a responsabilidade de quem a proferiu, pela via obliqua de Pilatos. Nao por outro motivo, a familia da juiza contratou o advogado Tecio Lins e Silva. De nada vale pegar mais dois pistoleiros, se o braço mais longo, que tornou possivel o crime, permanecer impune. A esse respeito, veja o post Morta ao Chegar.
Estive ontem conversando, pelo Facebook, com o jornalista Vitor Vieira, da Videversus de Porto alegre. Os magistrados que promoveram a recente passeata, em protesto contra o assassinato de Patricia Acioli, sabem que o buraco eh mais em cima, muito acima da altura dos criminosos. A reaçao ja começou, como se ve a seguir:
19/08/2011
Artigo de desembargador agita TJ do Rio. Fonte: Videversus
É de pororoca a maré no Tribunal de Justiça do Rio, com o recente artigo do desembargador Siro Darlan, publicado num jornal carioca, pedindo a renúncia do presidente do Tribunal, Manoel Alberto dos Santos, por ignorar as ameaças de morte contra a juíza Patrícia Acioli:
“Sua permanência no ambiente dá asco e ânsia de vômito”, escreveu. Ameaçado de processo, Darlan diz que “provará todas as acusações”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário