27 junho 2011

Um Inquerito Encomendado Contra Albert Amadeus



Albert Amadeus-Amadei era um grande cara. Sempre teve posiçoes filosoficas, politicas  e sabia defende-las muito bem.

 Durante anos a fio, pontificou como uma das principais lideranças do movimento sindical dos Auditores-Fiscais. Quem nao o conhecesse nessa seara, era porque havia recem chegado de uma longa temporada em Marte. 

Um dia, Albert criticou algumas ideias de um secretario da Receita de Brasileia, o dr. Lastforever.

Foi um bombardeio em cima do koyanicovz, o Corregedor.

- Voce viu o que ele disse de mim, viu! Tem que abrir um inquerito contra esse cabra.
- Vi, sim, Dr. Lastforever,  mas nao me parece infraçao, porque nao houve ataque pessoal.
- Foi o que, entao, se nao foi uma afronta! E nao me venha com piruetas juridicas...
- A meu ver, foi apenas uma critica de ideias. 

O dr. Lastforever estava furioso. Nao gostava de ser contrariado, ainda que fosse pela tangente. Queria ir a forra contra Albert.

- Critica de ideias, critica de ideias uma ova...da tudo no mesmo, ja que sem ideias o homem nao existe. Esse cabra me afrontou! Tem que responder a um inquerito.
- Sinto muito, mas nao vejo assim, dr. Lastforever.

Irritado, o dr. Lastforever encerrou a conversa por aquele dia. Voltaria a carga varias vezes, irresignado que estava. Esforço inutil: ainda nao era chegado o tempo dos fantoches na Corregedoria. 

- Eh insistente o homem, hein! - disse Koyanicovz a M. Leon. 
- Melhor fechar a Corregedoria do que fazer inquerito sob encomenda. Ja acho uma falta de respeito so em ele fazer um pedido desses - disse M. Leon.  
- Concordo, respondeu o Corregedor. Esse inquerito nao vai ser aberto. Nem que a vaca tussa!

O Corregedor koyanicovz tinha uma envergadura moral fora do comum. Era de uma personalidade admiravel. Poderiam chamar o presidente, e nem assim ele acataria encomendas de inquerito, suposto que o presidente fosse capaz de mandar tocaiar alguem.


Seria um justo, se o Apostolo Paulo nao tivesse advertido de que, sobre a face da terra, nao ha um unico justo, nem um somente.

Todos os nomes constantes neste artigo sao ficticios.  Portanto, eventual igualdade com o nome de pessoas reais tera sido mera coincidencia.

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