Muito estranha a sua decisao, Procurador-Geral.
Mas nao surpreende, pois consta que o Senhor mandou para Palocci uma bola redondinha. Pediu-lhe que falasse o que quisesse. Nao fez nenhuma pergunta em especifico ao novo rico - que passou pobre a metade da vida e so deu conta de enriquecer depois de ter ocupado altos cargos na Administraçao Publica.
Havia uma boa duzia de perguntas pra aferir a verdade das coisas - e o Senhor, com sua vasta experiencia, saberia como faze-las. Perguntas do interesse da coisa publica, a que o Senhor, por lei, deve defender.
O senhor perdeu a oportunidade de prestar um grande serviço a Republica.
Lamentavel. Causa indignaçao.
Contudo, nao nos retira a esperança de ver Palocci demitido do cargo. Pois assim como ainda havia juizes em Berlim, havera de ainda haver procuradores no Brasil.
Um comentário:
Prezado Moacir,
A vida é feita de presentes que nem sempre nos dão alegrias.
Com pesar no coração, veio a certeza de que Palocci “fecharia as portas” a qualquer pretensão sua de defender o interesse público.
Essa é uma voz que vem do nosso exterior.
Melhor, antes só do que mal acompanhado...
Trilhar de forma solitária o caminho oferecido pelo destino, não é uma escolha.
O desafio é saciarmos os nossos desejos, com a certeza do que somos e do que queremos.
E quando é a nossa voz interior que nos ampara, temos a certeza de que nunca estaremos sós.
Um abraço fraterno do seu amigo,
Ives.
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