31 maio 2011

O Nazismo Nao Morreu

Acredito que quase um povo inteiro pode
enlouquecer,  da mesma forma que um individuo. Basta ver os linchamentos e atrocidades cometidas por grupos ou multidoes.

O nazismo foi uma loucura nacional,  praticada por pessoas normais.  Quem fertilizou o terreno para o nascimento da barbarie nazista foram os vencedores da Primeira Guerra.


Humilharam de tal forma a Alemanha, que plantaram um desejo irrefreavel de vingança, de que Hitler se utilizou muito bem. Ele, mais do que ninguem, captou profundamente o sentimento da naçao e soube por-se  a frente dela. Somado a isso, sua coragem, personalidade indomita e a oratoria poderosa, capaz de manter milhoes de pessoas emudecidas para ouvi-lo, tudo isso resultou na formaçao do lider supremo dos alemaes.


Hitler nao era louco, mas fez mergulhar na loucura a quase naçao inteira  que o idolatrava.E na onda crescente da violencia mimetica, que Rene Girard explica muito bem,  praticaram uma das maiores barbaries da Historia, notadamente contra o povo judeu.


Uma vez mais, os judeus, na sua milenar diaspora, foram o bode expiatorio. E ainda em nossos dias prosseguem sendo-o:  Israel nao pode fechar os olhos, sob pena de ser jogado no mar. O Ira atomico eh uma ameaça real.


Cercado por vizinhos inimigos, que ja o atacaram traiçoeiramente, o pequeno estado de Israel lutou bravamente e infligiu amarga derrota aos agressores. 
Hitler era perverso quanto sao os terroristas de nossos dias. Sabia ser mau. Para ele, a vida era evoluçao e seleçao natural. E o homem alemao estava no topo desta escala. Assim tambem os fundamentalistas islamicos se imaginam no topo, quando justificam o terror como martirio.


Pode-se afirmar que, no caso do nazismo,  a teoria da evoluçao leva a esse desapreço pela vida do proximo. Pois se somos, no fim das contas,  apenas um amontoado de celulas que partiu de um primata e segue evoluindo, que diferença faz eliminar um individuo ou milhoes deles...


 Outro, contudo,  seria o valor da vida se os homens se vissem uns aos outros como criaçao singular de Deus, em vez de um amontoado de celulas que veio do nada! -Este eh o legado de Israel a humanidade. A tradiçao judaico-crista coloca o homem singular como criaçao de Deus, revestindo-o e a sua vida de um valor inestimavel. 


O oposto se encontra nas ideologias totalitarias. Por exemplo, no nazismo tanto quanto no comunismo a vida humana singular nao vale nada. Tais ideologias sao a banalizaçao do mal.


Hitler assombra e fascina porque era humano, demasiadamente humano. E mostrou do que somos capazes, quando, apartamos de Deus, nos aferramos a ciencia para construir um novo mundo.






3 comentários:

Ives Levy disse...

Diz o Talmud : quando assassinamos um único ser humano, assassinamos toda a humanidade,

Ives Levy disse...

Moacir,
sobre o tema do nazismo, eu entendo que as diferenças materiais devam ser conquistadas pelo trabalho.
A máquina nazista aproveitou uma Alemanha devastada pela primeira grande guerra e criou um emanharado de sentimentos tais como o da
insegurança, revolta e medo da miséria voltar a habitar os lares da Alemanha.
Precisava de um gatilho, como todo passo político, e o confisco de bens dos judeus foi o primeiro.
A propaganda nazista defendia o bem estar dos não judeus de tal forma que o Holocausto teve o seu início sem que nenhuma nação tenha tentado evitar.
Quando Golda Meir foi aos EUA fazer lobby pela nação de Israel, depois da guerra, ele usou dois argumentos muito fortes.
Em um tom alto, bradava pela morte de seis milhões de seres humanos.
Em um outro tom bem menos elevado, ele perguntava porque os americanos e ingleses não bombardearam as estradas de ferro que conduziram os judeus ao massacre.
Arrisco dizer que se Hitler tivesse se restringido a matar judeus, e não atacasse os russos, o destino poderia ter sido diferente.

Graças a D's, nós vivemos em um país maravilhoso e que tem no seu povo a maior riqueza.
Nós somos o que os nossos corações sentem;
Sem pudor, medo ou dúvida.
Leva-se tempo para entender e assim mesmo, muitos não conseguem.
Um abraço para o amigo, Moacir.
Ives Menahem Levy

Ives Levy disse...

Moacir,
sobre o tema do nazismo, eu entendo que as diferenças materiais devam ser conquistadas pelo trabalho.
A máquina nazista aproveitou uma Alemanha devastada pela primeira grande guerra e criou um emanharado de sentimentos tais como o da
insegurança, revolta e medo da miséria voltar a habitar os lares da Alemanha.
Precisava de um gatilho, como todo passo político, e o confisco de bens dos judeus foi o primeiro.
A propaganda nazista defendia o bem estar dos não judeus de tal forma que o Holocausto teve o seu início sem que nenhuma nação tenha tentado evitar.
Quando Golda Meir foi aos EUA fazer lobby pela nação de Israel, depois da guerra, ele usou dois argumentos muito fortes.
Em um tom alto, bradava pela morte de seis milhões de seres humanos.
Em um outro tom bem menos elevado, ele perguntava porque os americanos e ingleses não bombardearam as estradas de ferro que conduziram os judeus ao massacre.
Arrisco dizer que se Hitler tivesse se restringido a matar judeus, e não atacasse os russos, o destino poderia ter sido diferente.

Graças a D's, nós vivemos em um país maravilhoso e que tem no seu povo a maior riqueza.
Nós somos o que os nossos corações sentem;
Sem pudor, medo ou dúvida.
Leva-se tempo para entender e assim mesmo, muitos não conseguem.
Um abraço para o amigo, Moacir.
Ives Menahem Levy